Oi, gentem, desculpa a minha ausência na sexta-feira passada. Amores, a lindona aqui estava péssima, com uma ressaca que há anos não curtia. Fui a uma festa maravilhosa indicada pelo nosso comandante “Simon Diz”, regada a muito prosecco, cigarros (do capeta ou não), entre outras brincadeirinhas. Mas vamos ao que interessa. Alguma vez na vida, você, meu leitor queridíssimo, já sentiu vergonha alheia? Eu nunca havia tido tal sensação até assistir ao programinha “Estrelas”, comandado pela apresentadora Angélica nas tardes da Rede Globo. Sim, foi ela o meu alvo. A Angel tá linda. Loira, magra (até que enfim estabilizou os ponteiros da balança) e elegantérrima. Mas não dá para engolir aquele bate-papo entre artistas numa sala de estar. Coitados... É um corte atrás do outro. Angel parece que perdeu a noção de apresentadora que ela acumulou durante seu trocentos anos de carreira. A mulher enlouqueceu. Observe amanhã o que estou dizendo (faça esse sacrifício e assista ao programinha, acho que começa às 14h). Ela corta os entrevistados na metade da fala, deixa os coitados com cara de tacho e muda os assuntos radicalmente. Fiquei passada ao assistir a “matéria” que ela fez com o meu amado querido e idolatrado Carlos Lyra, um dos ícones da Bossa Nova. Fiquei constrangida quando Angel se deslocou até à casa desse magnífico artista e fez apenas uma única pergunta: “o que foi a Bossa Nova?” Pelamoooooooooores...Não preciso falar mais nada, né? Para os meus leitores lindos, maravilhosos, salve, salve, meia palavra basta. O pior de tudo é que a sensação de alívio não aparece quando o programa termina, pois logo em seguida começa uma coisa pior: Caldeirão do Huck! Dobradinha do casal mais xarope do Brasil? Pelamores, aí, que saudade do Chacrinha! Socorro!
Enviado por Danuzah Coelho
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