Gostaria de estrear a minha coluna no Cafeína prestando uma homenagem a um dos homens mais luxuosos do Brasil, que nos deixou recentemente: Athayde Patreze. Sem dúvida ele partiu para o andar de cima com a pulseirinha azul celeste que dá acesso livre à área VIP do “second floor”. Tomei a liberdade de até fazer um trocadilho com o bordão de Athayde para dar título a esta coluna chiquérrima. (Mais abaixo vocês vão entender o motivo dessa grosseria de trocar luxo por lixo. Você vão me dar razão).
Ah! Antes de mais nada, quero fazer uma observação. Adoraria iniciar a coluna fazendo uma apresentação sobre a minha pessoa. Seria educadérrimo da minha parte, mas deixarei para o capítulo seguinte. Aguardem.. (Na verdade, é que sou uma pessoa que dispensa tudo isso. Vocês vão concordar).
Preferi começar o nosso encontro falando sobre um outro assunto: o terror que é assistir TV aberta durante a semana à noite. Se você não faz parte dos 4 milhões de brasileiros que têm TV a cabo, ou seja, da nata, sinto muito. É deprimente ficar horas zapeando entre míseras emissoras e só encontrar culto evangélico, game entre artistas de segundo escalão ou novela. Se passar das 21h30, então, coitado de quem já está deprimido!!! É melhor ler um livro ou escutar música..
Digo isso porque durante um mês fiz a experiência de ligar a TV de segunda a sexta-feira às 21h e quase enlouqueci. Nossa, como me senti pobre!! Que horror! Nem vou perder tempo descrevendo as atrocidades que surgiam na tela. Prefiro ir direto ao foco. Fiquei chocada com o programa da Luciana Gimenez. Gente, essa menina tem pedigree!!! Como ela pode estar se prestando a esse papel ridículo? Uma mulher linda, glamurosa e inteligente (sim, não se assuste. Com esse papo de que ela é burra nem inglês concorda. Que o diga Mick Jagger. A moça é muito esperta, isso sim) não poderia estar no comando de um programa tão chinfrim quanto esse Superpobre, Superpop, algo assim.
O cúmulo dos cúmulos foi sintonizar nesse programa e me deparar com um debate sobre os motivos da morte de Ariclê Perez. Gente, deixe a Ari descansar em paz! Ninguém tem o direito de julgar o fato dessa essa atriz elegantérrima (que, com certeza, também partiu com a pulseirinha azul celeste) ter tirado a própria vida. Sobre isso, só digo uma coisinha: Era direito dela. Pronto. Não tem cabimento o assunto virar pauta de um programa noturno e ainda mais com a participação de uma vidente dessas aí que só prevê desgraça. Fiquei inconformada e muito triste com a Luciana. É para ela que dedico o título dessa coluna. Para ela e para toda aquela Rede pobrinha dela (Sim, dela, pois ela já é praticamente dona daquele barracão).
Indignações à parte (desculpa, gente. Detesto descer do salto), é importante lembrar que (thanks, God) existem algumas pouquíssimas e raríssimas ressalvas na TV aberta. Em primeiro lugar a velha e boa TV Cultura. Tudo de lá é bom. Todos os programas são maravilhosos. Chega a ser meio óbvio citar a Fundação Padre Anchieta como “the best of the best”. Além disso, tem outra questão. É como querer comparar um vinho californiano da vinícola Mondavi com um garrafão de Sangue de Boi. Sorry, a Cultura está em outro patamar.
Então, vamos às emissoras populares mesmo. Fiquei surpresa com o “Todo Seu”, da TV Gazeta. Embora irrite com aqueles takes massivos de merchandising, é um programinha agradável (levando em conta também que se trata de uma emissora modesta, sem muitos recursos). Ronnie Von não é mais aquele príncipe da Jovem Guarda, mas se porta com categoria em frente às câmeras, um gentleman. Está sempre muito alinhado, bem vestido, com a pele boa, simpaticíssimo. É a ele que dedico o “troféu luxo” desta coluna (nossa, resolvi agora essa história de troféu, a louca!). Achei interessante ver em seu programa alguns artistas talentosos e que há muito tempo não via na telinha, como Tunai, Angela Rorô, Francis Hime, Jane Duboc e Emílio Santiago. Em que outra emissora assistiríamos um musical com cantores desse naipe? Na de Luciana é que não seria.
Aliás, termino esta coluna com um conselho para a Lu. Ela deveria adotar também aqui no Brasil o sobrenome Morad, assim como é reconhecida no exterior. Acho muito mais fino...
Até a próxima,
Kisses
Enviado por Danuzah Coelho
Ah! Antes de mais nada, quero fazer uma observação. Adoraria iniciar a coluna fazendo uma apresentação sobre a minha pessoa. Seria educadérrimo da minha parte, mas deixarei para o capítulo seguinte. Aguardem.. (Na verdade, é que sou uma pessoa que dispensa tudo isso. Vocês vão concordar).
Preferi começar o nosso encontro falando sobre um outro assunto: o terror que é assistir TV aberta durante a semana à noite. Se você não faz parte dos 4 milhões de brasileiros que têm TV a cabo, ou seja, da nata, sinto muito. É deprimente ficar horas zapeando entre míseras emissoras e só encontrar culto evangélico, game entre artistas de segundo escalão ou novela. Se passar das 21h30, então, coitado de quem já está deprimido!!! É melhor ler um livro ou escutar música..
Digo isso porque durante um mês fiz a experiência de ligar a TV de segunda a sexta-feira às 21h e quase enlouqueci. Nossa, como me senti pobre!! Que horror! Nem vou perder tempo descrevendo as atrocidades que surgiam na tela. Prefiro ir direto ao foco. Fiquei chocada com o programa da Luciana Gimenez. Gente, essa menina tem pedigree!!! Como ela pode estar se prestando a esse papel ridículo? Uma mulher linda, glamurosa e inteligente (sim, não se assuste. Com esse papo de que ela é burra nem inglês concorda. Que o diga Mick Jagger. A moça é muito esperta, isso sim) não poderia estar no comando de um programa tão chinfrim quanto esse Superpobre, Superpop, algo assim.
O cúmulo dos cúmulos foi sintonizar nesse programa e me deparar com um debate sobre os motivos da morte de Ariclê Perez. Gente, deixe a Ari descansar em paz! Ninguém tem o direito de julgar o fato dessa essa atriz elegantérrima (que, com certeza, também partiu com a pulseirinha azul celeste) ter tirado a própria vida. Sobre isso, só digo uma coisinha: Era direito dela. Pronto. Não tem cabimento o assunto virar pauta de um programa noturno e ainda mais com a participação de uma vidente dessas aí que só prevê desgraça. Fiquei inconformada e muito triste com a Luciana. É para ela que dedico o título dessa coluna. Para ela e para toda aquela Rede pobrinha dela (Sim, dela, pois ela já é praticamente dona daquele barracão).
Indignações à parte (desculpa, gente. Detesto descer do salto), é importante lembrar que (thanks, God) existem algumas pouquíssimas e raríssimas ressalvas na TV aberta. Em primeiro lugar a velha e boa TV Cultura. Tudo de lá é bom. Todos os programas são maravilhosos. Chega a ser meio óbvio citar a Fundação Padre Anchieta como “the best of the best”. Além disso, tem outra questão. É como querer comparar um vinho californiano da vinícola Mondavi com um garrafão de Sangue de Boi. Sorry, a Cultura está em outro patamar.
Então, vamos às emissoras populares mesmo. Fiquei surpresa com o “Todo Seu”, da TV Gazeta. Embora irrite com aqueles takes massivos de merchandising, é um programinha agradável (levando em conta também que se trata de uma emissora modesta, sem muitos recursos). Ronnie Von não é mais aquele príncipe da Jovem Guarda, mas se porta com categoria em frente às câmeras, um gentleman. Está sempre muito alinhado, bem vestido, com a pele boa, simpaticíssimo. É a ele que dedico o “troféu luxo” desta coluna (nossa, resolvi agora essa história de troféu, a louca!). Achei interessante ver em seu programa alguns artistas talentosos e que há muito tempo não via na telinha, como Tunai, Angela Rorô, Francis Hime, Jane Duboc e Emílio Santiago. Em que outra emissora assistiríamos um musical com cantores desse naipe? Na de Luciana é que não seria.
Aliás, termino esta coluna com um conselho para a Lu. Ela deveria adotar também aqui no Brasil o sobrenome Morad, assim como é reconhecida no exterior. Acho muito mais fino...
Até a próxima,
Kisses
Enviado por Danuzah Coelho