Era uma quarta-feira de tarde quando recebo uma mensagem: “Eu vi o Dalai Lama! Eu vi o Dalai Lama!”.
Dalai Lama estava no Brasil, no final de abril, para um série de eventos. Nesse mesmo dia conversei pelo telefone com a pessoa que enviou a mensagem anteriormente: “Agora eu entendo, Joy, o que você quis dizer sobre o que é estar na presença de uma pessoa iluminada!”
Havia uma energia diferente em suas palavras. Havia, sobretudo, alegria!
Dalai Lama é um mestre, pelo menos essa é a imagem que temos dele.
E quando pensamos em um mestre, nos vêm à mente uma série de qualidades: amor, compaixão, integridade, alegria, compreensão, honestidade, sinceridade, paciência, iluminação, equilíbrio, sabedoria, auto-aceitação, discernimento, perdão, bondade, gratidão, comprometimento, humildade, consciência, entre outros.
O mestre nunca é mestre dos outros e sim mestre de si mesmo. O mestre não vai ensinar aos outros a verdade e sim fazer com que as pessoas descubram a sua própria verdade! O mestre não vai liderar os seus discípulos, nem dizer a eles o que eles devem fazer. Vai apenas compartilhar suas histórias e experiências e emanar, em cada gesto e palavra, energias puras como amor e alegria. Para o verdadeiro mestre, basta ser ele mesmo um exemplo vivo das suas melhores qualidades para fazer a diferença. É o farol que ilumina a escuridão para que os barcos possam decidir a sua rota e seguir o seu próprio caminho mar adentro, seja qual for a escolha feita. Ele funciona como um espelho: nos vemos refletidos em sua imagem e isso nos desperta a buscar todo o nosso potencial, o melhor dentro de nós!
Mas, o principal é que o mestre sabe quem ele é!
Quando descobrimos quem somos, passamos a compreender as nossas atitudes e temos a consciência do que precisamos melhorar, sempre buscando a evolução!
E quando isso acontece, nos tornamos mestres... de nós mesmos!
Enviado por Joy