
Uma das maneiras de mudar a situação seria a mobilização política. Porém fica difícil pensar em mudanças quando vemos partidos novos formados por velhos políticos, que agem com a velha política.
Ontem vivi isso na pele na #Rede, partido (que existe de fato mas não de direito) de Marina Silva, onde uma colega foi atacada em grupos do Facebook e pessoalmente por um dirigente. Não seria este um novo canal, com liberdade de expressão e real democracia? Não é o que parece, pelo menos não em São Paulo. Marina é uma candidata diferenciada, esperasse mais de seus representantes.
Em seu Estatuto é defendido o voluntariado, sem este o seu cerne. Porém na realidade é formado por egressos de outras siglas, como o PV e PT, que desejam formar no novo o que não conseguiram nos antigos. Difícil mudar assim.
Portanto, achar que o novo é a saída e o velho está ultrapassado pode ser um erro grosseiro. Em nenhum lugar haverá somente santos ou somente demônios. Porém cabe a cada um de nós conhecer, ter consciência, e lutar pelo direito de se manifestar democraticamente.